O termo “kopimism” (de “kopimi” – lê-se “copy me”) é de difícil tradução para o português, mas o principal mandamento desta nova igreja é fácil de compreender pelos falantes de qualquer língua: copiarás e partilharás livremente todos os ficheiros que te aparecerem pela frente.
O fundador da Igreja do Kopimism é um jovem sueco de 19 anos, estudante de Filosofia. Chama-se Isak Gerson e está hoje muito activo no Twitter, a responder a solicitações e a agradecer os parabéns pelo reconhecimento da sua crença como religião oficial. Entre as respostas aos “tweets”, ainda tem de arranjar tempo para manter online o site oficial da sua congregação. Devido ao excesso de visitas, Isak Gerson viu-se obrigado a deixar uma mensagem no Twitter a todos os interessados: “Os nossos servidores estão a ser reiniciados de cinco em cinco minutos. Se o site estiver em baixo, esperem uns minutos e tentem novamente!”
(…)
“A informação é sagrada e o acto de copiar é um sacramento“
Símbolo da nova Igreja (retirado da fonte)
A missão dos membros da Igreja do Kopimism não podia ser mais simples, como se pode ler num comunicado publicado no site oficial: “Para a Igreja do Kopimism, a informação é sagrada e o acto de copiar é um sacramento. A informação possui um valor em si mesma e naquilo que ela contém e esse valor é multiplicado através da cópia. Assim, o acto de copiar é central para a organização e para os seus membros”.
Outra das cruzadas desta nova religião é a luta contra os direitos de autor: “Ser proprietário de software (manter o código-fonte escondido das outras pessoas) é comparável à escravatura e deve ser proibido”.
(…)
A Igreja do Kopimism passou de 1000 para 3000 membros (ou “kopimists”) no segundo semestre de 2011, mas o reconhecimento oficial por parte das autoridades suecas deverá impulsionar ainda mais o crescimento desta comunidade. Para se ser membro da Igreja do Kopimism não é preciso preencher formulários; “basta sentir um chamamento para adorar o mais sagrado de tudo o que é sagrado – a informação e a cópia”.
Internet es un instrumento de movilización, siempre y cuando exista una sociedad activa. La conexión del espacio virtual con el espacio físico es la que genera y amplifica la movilización ciudadana.
Entrevistado por Carmen Arestegui, Castells subraya también los aspectos simbólicos en los cambios sociales. Afirma que la superación del miedo es la base para el cambio social.
E chegou o fim para o Bloglines, o serviço adquirido pela InterActiveCorp em 2005 será descontinuado no próximo dia 01 de Outubro.
Logo do Bloglines
Aproveitando o assunto, temos observado cada vez mais o Twitter, Facebook e Google Buzz servindo como compartilhadores de conteúdo e deixando a tecnologia RSS/FEED cada vez mais perto de uma futura extinção.
Se as pessoas continuarem a preferir as indicações feitas por amigos em redes sociais, é bem possível que o serviço também venha ser desativado em um curto espaço de tempo.
A Pordata, a maior base de dados sobre Portugal, foi criada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, já está disponível na Internet e garante um serviço universal e gratuito a todos os interessados.
Em www.pordata.pt é possível encontrar milhares de estatísticas e indicadores sobre os mais diversos aspectos da realidade portuguesa dos últimos 50 anos.
Parte do Ecrã de entrada
O projecto, liderado pelo sociólogo António Barreto, permite ao utilizador pesquisar por consultas avançadas, seleccionar intervalos de tempo, calcular taxas de variação e percentagens.
Os números variam ao longo do dia consoante o número de nascimentos, óbitos, venda de jornais e revistas, despesas públicas com a educação e saúde. A actualização é automática e feita em tempo real.
Esta base de dados permite aos portugueses formar uma opinião crítica e fundamentada sobre a realidade portuguesa, nas mais diversas áreas.
Pode, também, consultar esta base de dados através da hiperligação no nosso blog (Links para outros recursos web > Pordata).
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, referiu este fim-de-semana que “na era das redes sociais as pessoas já não esperam ter privacidade”. No Facebook a privacidade já deixou de ser uma norma social.
Segundo Zuckerberg “as pessoas sentem-se mais à vontade para partilharem mais informação e diferentes tipos de informação, de forma mais aberta e com mais pessoas”, e consequentemente há uma evolução na norma social.
Já foram várias as polémicas à volta da rede social - como uma opção em que as compras efectuadas pelos utilizadores podiam ser visualizadas pelos seus seguidores, tornando-se num forte meio publicitário - que ainda assim mantém mais de 300 milhões de pessoas fidelizadas. Seria, por isso,de esperar críticas. Marshall Kirkpatrick não considera credíveis as declarações de Zuckerberg, alegando que a ReadWriteWeb - da qual é vice-presidente do desenvolvimento de conteúdos e autor - tenciona mudar as mentalidades das pessoas acerca da privacidade online.