Posts Tagged “editoras”

Estarão os livros “mortos”? Qual será o futuro das editoras? O vídeo que disponibilizamos  foi elaborado pela Dorling Kindersley Books e produzido pela Khaki Films. O objectivo inicial prendia-se com a apresentação interna nas conferências de vendas da empresa, contudo, devido ao impacto que teve passou a ser partilhado externamente.

Aproveite para (re)ver alguns tópicos que aqui publicámos nos quais são  dadas algumas opiniões acerca dos livros e das editoras face às conjunturas actuais (Editoras vs E-Books | Bibliotecas abraçam os e-Books).

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Os livros electrónicos já se instalaram no nosso quotidiano. Contudo, não são considerados uma ameaça pelas editoras tradicionais, sendo a sua possível intimação vista como uma “mera profecia”.

Francisco Abreu, editor da Esfera do Caos, refere que os livros tradicionais já sobreviveram a algumas ameaças como a televisão e o computador com Internet. A primeira, afirma, “afastou a maioria dos estudantes, do básico ao universitário” das pesquisas de livros. Já o computador com Internet substituiu a leitora de textos extensivos por textos condensados disponíveis na web.

Também Guilherme Valente, responsável editorial da Gradiva, afirma que a morte do livro impresso foi já anunciada inúmeras vezes, contudo, nunca se concretizou.

Face a esta realidade parece pairar no ar uma certa unâmidade que enforma, como palavra de ordem, o conceito de complementaridade (de suportes) na expectativa de conquista de novos leitores graças às potencialidades das tecnologias.

Por cá, na Biblioteca do ISCTE-IUL, é com bastante agrado que notamos que os nossos utilizadores continuam a pesquisar bastante os documentos impressos. Não obstante, complementam essa pesquisa com os recursos electrónicos.

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Fonte: JN

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Há alguns dias perguntaram à Biblioteca do ISCTE-IUL o que era o ISBN.

Pois bem, o ISBN (International Standard Book Number) “é um identificador internacional único para publicações monográficas” que permite a “compilação e actualização dos catálogos do comércio livreiro e das bases de dados bibliográficas”. É um sistema supervisionado pela Agência Internacional do ISBN, que por sua vez delega poderes às Agências Nacionais designadas em cada país. Em Portugal essa agência é a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

Visto que o antigo conjunto de 10 dígitos se tornou insuficiente face à necessidade de numeração, bem como ao número de publicações e formatos nos quais estas se encontram, é actualmente composto por 13 dígitos que se dividem em 5 grupos distintos. Estes encontram-se separados por hífen ou espaços. A saber:

  • Prefixo
  • Identificador do grupo de registo (identifica o país, região ou língua participante no sistema ISBN)
  • Identificador do registante (identifica o editor)
  • Elemento de edição (identifica uma edição específica, efectuada por um editor em particular)
  • Dígito de controlo

O princípio fundamental em que assenta o sistema é que cada ISBN identifica um livro numa determinada edição, com todas as vantagens que daí advêm, a nível económico e cultural, ao facilitar a recuperação e a transmissão de dados em sistemas automatizados, para fins públicos ou privados, ao facilitar a pesquisa e a actualização bibliográfica, bem como a interligação de bibliotecas e arquivos.

(APEL, 2009)

Agora, quando verificar um conjunto de 10 ou 13 algarismos na contracapa ou no verso da folha de rosto, já saberá do que se trata.

Quer saber mais? Consulte o Manual do Utilizador do ISBN disponível no sítio da APEL.

Fontes: APEL / Agência Internacional do ISBN

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A disponibilização de livros electrónicos continua em alta e para o provar estão as bibliotecas públicas do Estados Unidos que têm vindo a aproveitar o meio digital para chegar até aos seus clientes. Por exemplo, a Biblioteca Pública de Nova Iorque que conta com 860 500 títulos em suporte papel, disponibiliza também cerca de 18 300 títulos de livros electrónicos. O presidente da biblioteca afirma que “como os jovens se habituaram a ler tudo online (…) o número de leitores de livros virtuais vai mudar mais do que o de leitores de livros físicos”. Também John Sargent, director-executivo da Macmillan afirma: “não tenho de pegar no carro, ir à biblioteca, olhar para o livro, requisitá-lo (…) em vez disso, estou sentado no conforto da minha sala e penso ‘Oh, este livro parece interessante’ e faço o download”.

Informação digital
Informação digital

Esta realidade do acesso à leitura conta, contudo, com alguns problemas. Um deles relaciona-se com a questão dos direitos de autor, questão inquietante para as editoras que não vêem esta disponibilização como um “modelo sustentável para editores e autores”, como refere o director-executivo da HarperCollins Publishers. Outra das dificuldades, no que às Bibliotecas Públicas diz respeito, prende-se com questões monetárias, sendo que, segundo alguns bibliotecários, o preço a pagar pelos serviços de informação é superior àquele que os consumidores pagam na Amazon ou na loja online da Sony.

E que vantagens traz este sistema? Para as bibliotecas as vantagens são muitas. No meio biblioteconómico, pormenores como a durabilidade dos documentos, a poupança no espaço físico ou a leitura simultânea despertam grande entusiasmo.

Experimentar novos modelos de subscrição, à custa de uma taxa anual pelo acesso ilimitado a determinados documentos, é também já uma hipótese mais bem vista pelas editoras académicas. E por falar em meio académico, a Biblioteca do ISCTE-IUL já disponibiliza, como sabem, dissertações de mestrado e teses de doutoramento em formato digital (Repositório ISCTE-IUL). Em relação a livros… quem sabe o futuro nos reservará.

Fonte: RICH, Motoko - EUA : há cada vez menos pó nas estantes das bibliotecas. Ireportagem. Ano 1, n.º 27 (6 Nov. 2009), p. 18-19. O suplemento é parte integrante da edição n.º 158 da publicação  I.

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